Murilo Huff traz tecnologia dos Estados Unidos para monitorar diabetes do filho com Marília Mendonça
- 23/06/2025

Sensor usado para monitorar nível de insulina de Leo é inserido na pele. O menino foi diagnosticado com diabetes tipo 1 aos dois anos de idade, após a morte da mãe. Leo e Murilo Huff em recente publicação nas redes sociais Reprodução/ Instagram de Murilo Huff O sensor que Leo Mendonça Huff, filho dos cantores Marília Mendonça e Murilo Huff, usa para controlar a diabetes tipo 1 foi trazido dos Estados Unidos pelo pai. O equipamento foi uma sugestão da endocrinologista que acompanha o garoto. Apesar de Murilo ter trazido o aparelho dos Estados Unidos, o Brasil tem equipamentos disponíveis para monitorar a glicemia, mesmo de crianças. Os sensores são relativamente caros para o Brasil, com custos que variam entre R$ 250 e R$ 330 e duram entre 14 e 15 dias. Por isso, as pessoas precisam de dois sensores por mês, pelo menos. Recentemente, o assunto sobre a diabetes do pequeno Leo virou destaque depois que a babá Luciene Melo apareceu usando um sensor de glicose ao lado dele. De acordo com a avó materna, Ruth Moreira, a funcionária também tem a doença e faz o monitoramento da glicemia do menino. Clique aqui e siga o perfil do g1 Goiás no Instagram Leo tem 5 anos e foi diagnosticado com a doença cerca de três meses após a morte de Marília, em novembro de 2021. Hoje, a guarda do garoto é compartilhada e ele tem a casa da avó, em Goiânia, e do pai como residência fixa. Léo e a babá, Luciene Melo, em foto compartilhada nas redes sociais Reprodução/Instagram de Luciene Melo Segundo a avó, o aparelho é inserido na pele e funciona como um sensor de monitoramento contínuo, que mede os níveis de glicose no líquido intersticial. Mesmo com a tecnologia, a família ainda faz medições manuais no dedo com o glicômetro. “Ele não está se adaptando muito bem porque é uma criança ativa, o sensor sai muito do lugar e acabamos perdendo [o sensor]”, contou Ruth. De acordo com a avó, o estado emocional do neto foi um gatilho importante para o desenvolvimento da doença. “O emocional foi um gatilho para a diabetes se desenvolver. Desde então, é de dia e de noite que a gente monitora a glicemia dele”, afirmou. Embora não haja a classificação "diabetes emocional", situações de estresse podem desencadear o diagnóstico da doença (entenda ao fim do texto). O menino também chegou a usar uma bomba que fazia aplicações de insulina, como se fosse um "pâncreas" artificial. No entanto, o equipamento também não se mostrou eficiente para Leo, visto que saía do lugar com frequência e provocava episódios de hipoglicemia durante o dia. Rotina regrada Segundo a avó, Leo já está acostumado com a rotina de cuidados necessária para o tratamento da doença. Em casa, a medição é chamada de 'hora de fazer o dedinho'. Como já convive com a doença há pelo menos três anos, o pequeno entende os procedimentos, na maior parte das vezes. Mesmo que a rotina já seja quase automática, Ruth conta que a depender do estado emocional do menino ou do tipo de atividade que ele está realizando no momento, os níveis podem oscilar muito, o que é perigoso. "A alta traz consequências graves quando ele estiver mais velho, a baixa pode levar até a morte [...] É uma coisa muito difícil, mas que a gente já se adaptou”. "Depende muito do estado de humor dele, se ele está bem, o estado emocional. Quando ele está brincando muito, ele fica muito empolgado e a gente tem que ficar de olho que desce de uma vez [a glicemia] e quando pratica esportes, como futebol", relata Ruth. Ruth fez ainda um alerta sobre o fato de Leo sempre ter tido uma boa alimentação. Segundo ela, ele não tinha costume de comer doce, mas a família não conhecia o diabetes tipo 1, "por isso que precisa ter mais informações a respeito, porque tem muita mãe que não sabe e não vai entender”, ressaltou. Leo em sua festa de aniversário de 5 anos e com a avó Ruth Moreira Reprodução/Instagram Ruth Moreira LEIA TAMBÉM: EMOCIONAL: Filho de Marília Mendonça usa sensor de glicose por causa de diabetes desencadeada após morte da mãe, diz avó VÍDEO: Filho de Marília Mendonça toca sucesso da mãe durante aula de bateria e emociona fãs da cantora PAI: Murilo Huff faz homenagem em aniversário do filho com Marília Mendonça: 'Ensinou sobre o maior amor' 'Diabetes emocional' Segundo a avó, Leo já apresentava sinais da doença quando morava com Marília. Ruth conta que a médica pediu um exame para diagnóstico depois que o menino teve uma convulsão. De acordo com a médica endocrinologista Lanna Gomes, não existe uma classificação para 'diabetes emocional' em si, mas que situações de estresse intenso podem sim desencadear em um diagnóstico. “O que ocorre é que situações de estresse intenso e prolongado — seja emocional ou físico — podem, sim, impactar o metabolismo, elevando os níveis de cortisol e outras substâncias que interferem na ação da insulina, podendo descompensar quadros de diabetes já existentes ou até precipitar um diagnóstico em pessoas predispostas”, ressalta Lanna. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp De acordo com Ruth, Léo já lamentou ter que fazer sempre as medições e pergunta se "não vai sarar um dia", mas ela diz que todos os processos já são automáticos. Até mesmo quando o menino quer comer alguma coisa diferente, como em festinhas de aniversário, já sabem que a insulina precisa ser aplicada e o monitoramento segue durante as refeições. "Quando ele quer comer alguma coisa diferente, que a gente não dá sempre, a gente aplica insulina, quando ele vai em algum aniversário, por exemplo. Em todas as refeições tem que aplicar [insulina], se tiver alta [a glicemia] no meio das refeições tem que corrigir", destaca Ruth. Marília Mendonça Marília Mendonça Divulgação/Equipe Marília Mendonça A cantora Marília Mendonça, conhecida como 'Rainha da Sofrência', foi uma das cantoras de maior sucesso no país. Mesmo após sua morte, a cantora tem aproximadamente 11 milhões de ouvintes mensais no Spotify. Marília morreu em um acidente de avião em 5 de novembro de 2021. Além dela, do piloto e do copiloto, também estavam no avião o tio da cantora, Abicelí Silveira, de 43 anos, e o produtor Henrique Bahia, de 32 anos. Natural de Cristianópolis (GO), a cantora é autora e intérprete de sucessos como 'Infiel' e 'De quem é a culpa?", sendo um dos grandes nomes da música brasileira e uma importante presença feminina no gênero da música sertaneja. VEJA TAMBÉM: Filho de Marília Mendonça toca sucesso da mãe durante aula de bateria e emociona fãs da cantora Léo, de 5 anos, filho de Marília Mendonça e Murilo Huff, toca música da cantora 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
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